Classificados: “ofertas” de ocasião

Estivessem à venda, bons negócios poderiam ser feitos ao comprar imóveis de candidatos: em época de eleição, os preços despencam.

Se as declarações de bens fornecidas pelos candidatos a cargos públicos nestas eleições no Maranhão para obtenção do registro de suas candidaturas junto aos Tribunais Eleitorais, integrassem os classificados de jornal ou um catálogo de alguma imobiliária, seria um verdadeiro sucesso de vendas, tal o valor dos bens declarados por alguns figurões de proa da nossa política. Verdadeiras bagatelas, “ofertas” de ocasião.

Diante de todo o avanço tecnológico, que tem favorecido maior transparência e democratização, do aprimoramento dos marcos legais, dos mecanismos de controle e fiscalização, das novas e crescentes exigências que a sociedade e o Estado vão construindo, impressiona a capacidade de adaptação, a criatividade e a coragem que setores da nossa política têm para burlar as regras do jogo, reinventando o ilegal, a infração, o crime, tudo garantido sob o manto da “legalidade”. Talvez seja mesmo a crença na impunidade que ainda impera por aqui.

Tudo mudando para ficar do mesmo jeito que está. A exigência legal de publicização na internet das declarações de bens dos postulantes a cargos públicos, junto com outras obrigações, a priori, poderia ser a garantia de maior transparência no processo eleitoral, de iguais condições de disputa nas eleições. E de fato, é inegável que a sociedade também avança na compreensão das regras do jogo e já não assiste a tudo tão passivamente.

Mas com tudo isso, ainda é forte o espaço para o burlesco na nossa tradição política. Aliás, é o que mais se vê por aí. O abuso do poder econômico, o uso de estruturas oficiais em campanhas, a contratação em escala industrial de cabos eleitorais, enfim, são antigas e reinventadas formas de burlar o equilíbrio da disputa e a lei.

Numa rápida visita ao site do Tribunal Superior Eleitoral é possível, dentre outras informações importantes sobre os candidatos, verificar suas declarações de bens. E ali já se observa, sem muito esforço, as maiores aberrações possíveis. Nem precisa ser um perito em avaliação imobiliária. Qualquer cidadão ou cidadã será capaz de constatar os valores módicos, quase insignificantes, com que são declarados alguns bens imóveis por nossos candidatos.

Só não se pode garantir é que nossos “desapegados” postulantes a cargos públicos sejam capazes de vender esses bens, pelo preço declarado junto à Justiça Eleitoral. Poderiam quebrar, falir.

Para citar um exemplo ideal dessa situação, o candidato a suplente de senador, Edison Lobão Filho (PMDB), na chapa em que seu pai é o candidato-titular, declarou, junto a Justiça Eleitoral, possuir, dentre vários imóveis e outros bens, um terreno localizado na  rua das Cegonhas, Q 14, Lote 3, no bairro do Olho D’água, uma das áreas mais valorizadas da capital. O valor declarado desse imóvel é de módicos R$ 1.105,04. Isso mesmo!: hum mil, cento e cinco reais e quatro centavos. Uma pechincha.

Depois, verificando in loco o terreno declarado, constata-se tratar de um imóvel situado em uma área privilegiadíssima, de elevada especulação imobiliária, no retorno do Caôlho, cercado de novos e vistosos empreendimentos. A avaliação de um corretor que comercializa imóveis nas imediações revelou que o imóvel declarado pelo candidato a suplente de senador, estimando por baixo, vale, no mínimo, meio milhão de reais.

Outro imóvel declarado pelo mesmo candidato – terreno Lote 3, Q 8, Projeto de Colonização, em Barra do Corda – está avaliado no site do TSE, por insignificantes R$ 345,30 (trezentos e quarenta e cinco reais e trinta centavos).

O atual deputado federal Ribamar Alves (PSB), candidato à reeleição, de domicílio político na cidade de Santa Inês, informou junto à justiça possuir, naquele município, uma propriedade rural, a Fazenda São José, com 34 hectares, na localidade São José do Aterrado, estimada em singelos R$ 2.775,89 (dois mil, setecentos e setenta e cinco reais e oitenta e nove centavos). Preço de fim de feira.

Já a governadora Roseana Sarney Murad (PMDB), candidata novamente ao posto de mandatária máxima do Estado, declarou ser proprietária de vários imóveis e outros bens. Um patrimônio avaliado na casa dos 7 milhões de reais. Como parte do seu belo acervo patrimonial, a governadora-candidata informou à Justiça Eleitoral, possuir um imóvel com uma área de 40.292m2, em Paço do Lumiar,cujo valor declarado por ela, conforme consta no site do TSE, é de apenas  R$ 16.666,67. É óbvio, nem precisa ser especialista no assunto, para saber que um terreno com essa dimensão, dentro da Ilha de São Luís, pelo valor declarado, foi subvalorizado pela candidata.

O outro pretendente a suplente de senador, o atual deputado federal Clóvis Fecury (DEM), também declarou possuir um considerável patrimônio. Algo na casa de 11 milhões de reais. Mas um imóvel – Lote 5, rua Imperatriz, Q 3, Parque Pindorama, em São Luís – avaliado pelo candidato pelas cifras modestas de  R$ 1.000,00 (hum mil reais), chama atenção pelo convidativo preço.

São muitas as situações semelhantes a estas, de casos de subvalorização do patrimônio declarado pelos candidatos junto à Justiça Eleitoral. A coisa, como vimos, beira o grotesco. As distorções são claras. Esses valores declarados ao Poder Judiciário, que burlam a verdade e a Lei, de forma acintosa e explícita, contribuindo para diminuir em muito o real valor e o tamanho do patrimônio de políticos, alguns ocupantes de cargos públicos, não podem passar desapercebidos pelas instituições de controle.

O Poder Judiciário, que primeiro recebe de forma oficial essas informações dos candidatos, e o Ministério Público não podem ficar de olhos fechados, inertes, como se essas informações falseadas, maquiadas por políticos mal intencionados, não representassem crime ou infração. Ou essas declarações prestadas pelos candidatos são mera formalidade, sem valor ou obrigação legal alguma?

Se não, é urgente que as instituições de controle comecem a agir, punindo os falseadores de informações e infratores da Lei. É preciso, a fim de aprimorar esses mecanismos de controle sobre os ocupantes de cargos públicos, uma atenção especial dessas instituições, checando essas informações, confrontando dados, valores, enfim.

A correta declaração de bens dos candidatos a cargos públicos é a base necessária, indispensável para o acompanhamento da vida do eleito, no sentido de a sociedade acompanhar se sua evolução patrimonial está compatível com a renda, com os ganhos auferidos pelo servidor público: é isto o que é um político eleito, um servidor do povo. Ou ao menos deveria ser. Assim é possível ter-se materialidade, indicadores efetivos para o combate à corrupção.



“Sétimo Mandamento” começa a receber denúncias

A pimeira vem de Urbano Santos e conta episódios da visita da candidata ao governo Roseana Sarney ao município.

O Grande Encontro de Blogueiros e Tuiteiros Progressistas do Maranhão, realizado no último dia 2 de setembro, revelou algo que o PIG (partido da imprensa golpista) local ignora (ou finge ignorar): há uma multidão de pequenos (não confundir com o jornal, hoje idem filiado à tradução de porco para o inglês) indignados com a situação política vivida no/pelo Estado.

Diversas iniciativas têm acontecido após a realização do BlogPro (como o encontro ficou conhecido, por sua tag no twitter, #blogpro), por deliberação daquela plenária ou não: o boletim ê-maranh@o já fez circular dois números, distribuídos a um grandioso número de e-mails, e recentemente organizações da sociedade civil maranhense lançaram este site, para o controle social nestas eleições (leia-se, combate à corrupção), conforme já se pode ler por aqui mesmo, mais abaixo.

Repetimos: as denúncias ao Sétimo Mandamento podem ser encaminhadas pelo e-mail setimomandamento@gmail.com e/ou pelas caixas de comentários da página, localizadas ao fim de cada matéria postada (após as tags; maiores informações na aba há corrupção em seu município? denuncie!, no alto da página).

O editor do blogue Urbano Santos On-Line revela em sua página e em e-mail enviado a este “observatório da cena eleitoral no Maranhão” estar recebendo ameaças de correligionários de Roseana Sarney (PMDB) por conta de denúncias feitas contra a candidata, quando de sua passagem por aquela cidade maranhense.

Iranilton Araújo Avelar apresenta em textos, vídeos e fotos, postados em seu blogue, quatro denúncias: o uso de uma ambulância da APAE de Belágua na carreata de Roseana Sarney em Urbano Santos; a interdição de via pública por carros de campanha da candidata e do candidato a deputado estadual Edilázio (PV) – onde se realizava obra de asfaltamento pela prefeitura com recursos repassados pelo Governo do Estado; e a distribuição de cestas básicas pela prefeitura exatamente no mesmo dia (14) em que o candidato a deputado federal Sarney Filho (PV) fez comício em Urbano Santos.

Segundo Avelar há cerca de quatro meses não acontecia a distribuição de cestas do programa municipal Comida na Mesa; de acordo com seu e-mail trata-se de uma “estratégia para trazer o maior número de pessoas das comunidades rurais para a sede para ‘fazer número’ no comício”. O blogueiro aponta ainda a ação truculenta de capangas roseanistas, que tomaram faixas com dizeres como “Fora Roseana” e “Só aparece aqui em ano de eleição”, de pessoas que realizavam um pacífico protesto quando da passagem da candidata pelo município. Ela foi vaiada no comício que realizou em Urbano Santos no último domingo (12). (Com informações do blogue Urbano Santos On-Line)



“Sétimo Mandamento” lançado oficialmente

Cerimônia de lançamento aconteceu na tarde de ontem (13) na sede da OAB/MA (Calhau).

Representantes das diversas organizações sociais no lançamento do "Sétimo Mandamento". Foto: Zema Ribeiro

Foi lançado oficialmente ontem o site Sétimo Mandamento, que cumprirá um papel de agregador de informações sobre corrupção nas eleições maranhenses em 2010. Articulado pela Cáritas Brasileira Regional Maranhão, Redes e Fóruns de Cidadania do Maranhão e outras organizações do movimento social no estado, o site, pretende a coordenação, quer reunir denúncias de cidadãos e cidadãs comuns.

A solenidade de lançamento aconteceu em um auditório da OAB/MA e contou com a presença de lideranças populares, jornalistas e professores. A mesa de trabalhos foi composta pelo secretário executivo da Cáritas Brasileira Regional Maranhão Ricarte Almeida Santos, o Pe. Jean Marie Van-Damme, representando a ASP/MA e a CNBB, o assessor jurídico das Redes e Fóruns de Cidadania do Maranhão Iriomar Teixeira, o juiz de direito Jorge Moreno, aposentado compulsoriamente pelo TJ-MA e pelo jornalista Itevaldo Jr., colaborador do Sétimo Mandamento.

“O Sétimo Mandamento surge inspirado numa experiência argentina, de monitoramento da vida dos políticos após as eleições. Lá eles acompanham, por exemplo, a evolução patrimonial de homens públicos. É nossa ideia fazer isso aqui também. O site não se encerra no período eleitoral, de que estamos a menos de 20 dias. Por hora, queremos demonstrar também, na prática, o grande peso do poder econômico na definição dos resultados eleitorais”, afirmou Ricarte.

Para Iriomar Teixeira, “mais uma vez os movimentos sociais do Maranhão assumem a dianteira na questão do controle social, da fiscalização das autoridades”, afirmou, evocando a recente experiência do Tribunal Popular do Judiciário, também realizada por um conjunto de organizações, com repercussão nacional e internacional.

Três desafios principais foram listados por Pe. Jean Marie: a manutenção do site – que dependerá de jornalistas e de agentes populares nos municípios maranhenses, que formularão as denúncias a serem colhidas, apuradas e veiculadas –, o acesso ao mesmo – o Maranhão é “campeão” em analfabetismo e exclusão digital – e fazer com que a própria população comece a ler e escrever. “O lançamento de uma ferramenta como o Sétimo Mandamento é muito importante por acontecer justo num momento em que os grandes meios de comunicação perdem sua credibilidade”, afirmou.

O juiz Jorge Moreno destacou o lançamento como “mais um momento de batalha na construção da democracia brasileira”. “Estamos a menos de 20 dias das eleições e acompanhamos diariamente os enormes desmandos da política local. É preciso meter o dedo na ferida, que é horrível. É preciso aprofundar o debate, chega desse esvaziamento, desse não dizer de como se liga a política eleitoral no estado. Chega do que é público ser tratado como privado”, protestou o jornalista Itevaldo Jr.

Antes de Ricarte Almeida Santos declarar oficialmente lançado o site Sétimo Mandamento, o jornalista Zema Ribeiro apresentou as diversas seções da página, conclamando os presentes a tornarem-se agentes multiplicadores, tanto formulando denúncias quanto motivando outras pessoas. Ao final, brincou: “Ninguém perguntou, mas eu vim com essa camisa do Dick Vigarista, pra dizer que bandido e pilantra só tem graça em desenho animado”.



Dez “mandamentos” para o voto consciente

1º) Procure conhecer o passado, as ideias e valores do candidato ou candidata. Se ele já se envolveu em escândalos de corrupção, comprou votos, foi cassado pela Justiça, renunciou a mandatos para escapar de punições ou se aliou a grupos envolvidos com essas práticas: simplesmente não vote nele!

2º) Não basta que os candidatos ou candidatas tenham a “ficha limpa”. É preciso conhecer as intenções e propósitos de cada candidato: quem financia sua campanha? Quem ele realmente vai representar? Procure se informar. Exija dele uma vida honrada, do mesmo jeito com que você procura conduzir a sua vida.

3º) Conheça mais sobre a lei eleitoral: participe de palestras, reuniões e debates. Sua vida em comunidade exige que você esteja mais informado sobre assuntos tão importantes.

4º) Ajude a criar ou fortalecer um Comitê da Lei 9840 para o Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e aplicação da Ficha Limpa. Se você faz parte de algum grupo ou organização social (Associação, Sindicato, Igreja, Clube de Mães, Centro de Direitos Humanos, etc.), saiba como fazer no site www.mcce.org.br

5º) Denuncie a compra de votos: quando uma pessoa aceita um benefício em troca do seu voto se condena a viver sem emprego, educação, segurança pública. Assim, o remédio hoje recebido em troca do voto poderá mais tarde custar a falta do hospital que salvaria a sua vida ou a de seu filho.

6º) Denuncie o desvio de recursos públicos para fins eleitorais. É muito grave que um candidato se utilize de bens e serviços públicos para ganhar as eleições.

7º) Tire fotos, grave ou filme se notar qualquer sinal de compra de voto ou de apoio eleitoral, utilizando o mau uso do dinheiro público, pois ajuda a comprovar a irregularidade na denúncia ao Juiz Eleitoral, ao Ministério Público ou até mesmo à Polícia.

8º) Não vote em pessoas que mudam de Partido, como “quem muda de roupa”. Ao votar no candidato, não estamos votando só na pessoa, mas no Partido, ajudando a eleger outros candidatos do mesmo Partido ou Coligação, por isso saiba quem são os outros candidatos da Legenda.

9º) Procure saber se o candidato ou candidata tem compromisso com a defesa da vida em todas as suas fases, bem como com a realização da Reforma Política, Reforma Agrária e com Direitos Sociais fundamentais: como criação de emprego e geração de renda, melhoria da saúde e da educação, defesa do meio ambiente e da Cultura da Paz. Cobre esse compromisso.

10º) Pense bem antes de votar, escolhendo pessoas que se prepararam para administrar (Presidente e Governador) ou fazer leis (deputado federal, estadual e senador) em benefício de toda a sociedade, nunca em proveito pessoal. Não deixe para a última hora a escolha dos candidatos a deputado e senador. Depois da eleição, acompanhe o trabalho das pessoas eleitas.

Comissão Brasileira de Justiça e Paz (Organismo vinculado à CNBB)



Lançamento deste site acontece segunda-feira (13)

Car@s amig@s,

 A sociedade brasileira vive atualmente um momento da maior importância. Embora exista um esforço da elite brasileira de vender uma ideia negativa da política, no sentido de afastar o povo das grandes decisões e da vida política, o processo eleitoral se constitui como um momento estratégico para o pronunciamento social, sobre os rumos do país e do Maranhão.

Ademais, nestas eleições, se decidirá sobre cargos importantes na vida da república e dos estados federados.

Pelo voto direto, em 2010, elegeremos o presidente da república, o governador do estado, decidiremos sobre dois terços da representação do Maranhão no senado federal; indicaremos pelo voto os nossos deputados federais e estaduais.

Nos marcos de um estado democrático de direito, eleições livres e transparentes, garantindo iguais condições de disputa para todos, são fundamentais para que a vontade popular possa ser plenamente expressa.

No entanto, considerando a estrutura política do Maranhão e sua atual conjuntura, com todos os seus vícios e desvios, manifestados de forma clara no processo eleitoral, urge um esforço conjunto da sociedade civil, em vista de construir mecanismos, tecnologias sociais de maior controle das eleições, em busca do aprimoramento da participação e valorização da grande política.

Na contramão dessa necessidade, temos observado, a despeito do que ocorre em todo o Brasil, certa desarticulação do Movimento Estadual de Combate à Corrupção Eleitoral no atual pleito.

Por outro lado, é cada vez mais ostensivo o uso da máquina pública, a força do poder econômico se sobrepondo à vontade popular e à cidadania. Tem-se recebido um número cada vez maior de notícias dos mais diferentes municípios do estado, da deturpação generalizada do processo eleitoral.

A desarticulação só favorece, sem sombra de dúvida, a difusão de práticas de corrupção eleitoral, o que coloca em risco, por via de consequência, a democracia representativa e a elaboração de políticas públicas verdadeiramente efetivadoras dos direitos humanos.

No sentido de criar uma ferramenta social efetiva de controle e de denúncia dos desvios do processo eleitoral, a CNBB Regional NE V, a Cáritas Brasileira Regional Maranhão, os Fóruns e Redes de Cidadania, a Associação de Saúde da Periferia (ASP) e um conjunto de outras organizações e parceiros/as resolveram criar o site Sétimo Mandamento.

O Sétimo Mandamento será um aliado permanente de cada cidadão e cidadã, no sentido de acolher e difundir denúncias de corrupção eleitoral; do uso ilegal da máquina administrativa; de fazer circular informações sobre candidatos/as, seus programas eleitorais e as redes de alianças e parentescos; sobre a legislação eleitoral; de difusão e construção de saberes e de reanimar o combate à corrupção eleitoral e administrativa no Estado. Daí, inclusive, o nome Sétimo Mandamento.

Convidamos as organizações do movimento social do Maranhão e seus/suas cidadãos e cidadãs para participarem da solenidade de lançamento do site Sétimo Mandamento, dia 13 de setembro (segunda-feira), às 16 horas, na sede da OAB-MA, no Calhau.